Terra de Bicho ocupando espaço em espiral
É um novo ano, mas as cismas são as mesmas. O desejo é sempre continuar, como um rio. Cá estou eu continuando... Estou ocupando o espaço do Centro de Artes da Maré este mês e no próximo para voltar ao chão de Terra de Bicho. A pesquisa está ganhando rumos em meu corpo, me envolvendo em uma espiral definitiva. Só pode ser definitiva porque é uma forma maleável, mas sabe toda a pira que tenho desde o início com a DEMARCAÇÃO do espaço? Pois ela foi me levando a espiral e de cá não saio mais. O ritmo e o fluxo é intento, me conduz, eu não consigo e não posso parar. Eu só entro, me desfaço e me refaço, continuo, mudo, giro. Comecei a estipular improviso todos os dias, por minutagens variáveis, mas marcadas no cronômetro. Talvez, claro, eu faça mais que isso, mas ao menos esse tempo precisa ser cumprido. Hoje fiz com o bambu. O ar, a suspensão, a coluna reta em sustentação, a verticalidade, a rigidez que é quebrada nos quadris. Dancei com ele de muitas formas, mas 5 segundos antes do cron