Y_rastros

Essa feitura foi na primavera e na parceria de Rastros de Diógenes. Ainda em 2021.
Aliás, foi de Rastros que surgiu o roteiro, a proposta, eu apenas peguei carona nessa cauda de cometa e estive junto para ajudar a dar forma e ritmo ao filme.
Já faz alguns anos que eu e Diógenes temos colaborado, temos realizado coisas juntas. Nos conhecemos desde o Ensino Médio, que cursamos no Colégio Estadual Souza Aguiar. Era um tempo louco - e que tempo não é? - mas estávamos nos afetando e seguimos o mesmo ritmo. Prova disso é a nossa amizade. Diógenes me ensina muito. 

 Fui um dia a sua direção, o dia da gravação. Lá, no alto do morro, depois de uma curta trilha, gravamos alguns takes com base nas ideias do roteiro. Dió fez fumacê, benzeu a terra com folhas, correu e plantou. Tudo isso está no filme, tudo isso faz parte de quem Dió é em especial junto da ancestral que a visita, L3n1r4.

Depois de captadas as imagens, editei-as criando camadas e junto de outras imagens enviadas por Dió. Essas outras imagens são prints, filmagens em outros momentos e de outros ritos. Elas, as imagens, foram fundidas a uma trilha que mistura som ambiente com música autoral e berimbau. Tem a voz, tem a poesia de Rastros que elucubra toda essa confluência audiovisual. 

É pra ver e ouvir, mas mais que isso, é pra se conectar.


 
 
Apoiado pela plataforma EhCho, o vídeo pode ser visto nesta página, onde também tem outros materiais para se conectar, produzidos por Dió.