#diárioaudiovisual

Era pandemia e eu estava prestes a fazer 27. Idade crítica. Todas são.

Em casa, sem fazer "nada". Tendo aulas, várias, inclusive de cinema... Fiz uma formação básica e uma formação em edição, então eu estava bem imersa na coisa. Queria brincar mais com isso.

Inventei que ia fazer uma série que duraria um ano, com vídeos semanais postados toda terça. Tipo um vlog mesmo. Até contabilizei. Acho que daria uns... 48. 

Só que não rendeu 48 até o meu aniversário de 28 porque eu não postei toda semana. Não rolou. O objetivo era - é ainda, por que não?! - fazer um filme reunindo esses 48 depois desse um ano. 

Interessante como os planos vão se moldando, se desfazendo, ganhando outras formas... as vezes até diluem, evaporam.


O #diárioaudiovisual virou uma série no meu Instagram, embora quando eu tenha criado, tivesse o interesse de manter as postagens no Youtube. Acabou que fiquei nos dois, mas postando pouco. Bem pouco.

Outras coisas vão consumindo tempo e se dedicar a isso fica mais difícil pra garantir um por semana, mas sem lamúrias sem lamento, o filme tá ficando pronto. Aos poucos.

Hoje dia 7 de agosto, são 13. O 14º está no forno mas ainda está longe de ficar pronto. Só esbocei.
Tô perdida nos arquivos...

Posso dizer que essa tarefa de montar os diários mexe com meu lado organizativo, mexe com meu lado locutora como uma griot, mexe com meu lado oracular porque eu sempre quero compartilhar uma questão pra vida, enfim, mexe comigo. Eu amo montar cada pecinha e chegar em um vídeo de quase 3 ou 3 minutos que é uma reflexão em forma de relato audiovisual!

E tem isso, os vídeos tem que ter até 3 ou 3 minutos. Sem mais. No início nem menos eu queria, mas agora eu faço menos e tá tudo certo. Tem abertura em todos eles com musica de fundo, recomendação e tudo.
A locução eu escrevo antes num texto, vou pensando os vídeos que irão acompanhar e quase sempre é isso, como um jogo de quebra-cabeça que eu não sei qual figura vai formar. 

A câmera é como uma lupa


A playlist com todos